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Procedimento Operacional Padrão – Descubra o Poder Desta Ferramenta

Procedimento Operacional Padrão (POP), em inglês: Standard Opera Ting Procedure, é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade.

POP pode ser aplicado, por exemplo, numa empresa cujos colaboradores trabalhem em três turnos, sem que eles se encontrem e executem a mesma tarefa de forma padrão.

Considerado como o instrumento mais simples do rol das informações técnicas e gerenciais da área da qualidade, as Instruções de Trabalho – IT – também conhecido como NOP (Norma Operacional Padrão) ou POP (Procedimento Operacional Padrão), têm uma importância capital dentro de qualquer processo funcional cujo objetivo básico é o de garantir, mediante uma padronização, os resultados esperados por cada tarefa executada.

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado.

É uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.

Se voltarmos ao século 20, temos um exemplo claro de procedimento padronizado nas linhas de montagem do modelo T da Ford, onde todos poderiam ter um automóvel desde que fosse da cor preta. Mas também vimos que somente o carro preto não foi suficiente para satisfazer o consumidor, o que gerou o desenvolvimento de novos padrões de procedimento.

Os principais passos para se elaborar um POP são:

  1. Nome do POP (nome da atividade/processo a ser trabalhado);
  2. Objetivo do POP (À que ele se destina, qual a razão da sua existência e importância);
  3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando alguém for usar ou seguir o POP? Podem ser manuais, outros POP’s, Códigos etc.);
  4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Ambiente ou Setor ao qual o POP é destinado);
  5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, inserir a legenda de todas: DT = Diretor Técnico; MQ = Manual da Qualidade, etc.);
  6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. Há um detalhe muito importante. Executante é uma coisa, responsável é outra. Pode acontecer que o executante seja a mesma pessoa responsável, mas nem sempre isso acontece;
  7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, ele poderá ser agregado nessa etapa;
  8. Informar o local que o documento será guardado e o responsável pelo arquivo e atualização;
  9. Informar frequência de atualização (Digamos, uma vez por ano etc.);
  10. Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou papel);
  11. Gestor do POP (Quem o elaborou);
  12. Responsável por ele ser realizado.

Devem ser aprovados, assinados, datados e revisados anualmente ou conforme necessário.

COMO E QUEM DEVE ELABORAR UM POP?

Se sua empresa já está em funcionamento e em alguns setores tem colaboradores em operação, preferencialmente os POP’s deverão ser “elaborados” por eles e aprovados por você.

Essa é também uma boa oportunidade para ver o quanto este funcionário sabe sobre a tarefa na qual trabalha todos os dias.

Se ele for bom, dará uma grande contribuição, se for mediano, você terá um pouco mais de trabalho para definir o padrão para a função exercida.

Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazem mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativa, mas devemos tomar alguns cuidados:

  1. Nunca copie procedimentos de livros ou de outras Organizações, existem particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do responsável do estabelecimento ou ainda por ação de Auditores;
  2. A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do procedimento, ele é o ‘dono’ do processo. Peça que transcreva tudo que é feito em um papel e depois enumere o que foi escrito em ordem crescente.
  3. Ele deverá descrever a sequência das ações. Citar todas as tarefas necessárias para que o procedimento seja realizado do começo ao fim, em ordem sequencial de ações com o objetivo de orientar adequadamente o operador;
  4. O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que você faz e realize o que está escrito;
  5. Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade dos seus procedimentos e se eles ainda são seguidos;
  6. A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva;
  7. O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e familiarização por parte dos colaboradores que tenham participação direta e/ou indireta na qualidade final daquele procedimento;
  8. Dê um nome ao seu procedimento, assim ele poderá ser associado a um processo ou fluxograma;

Normalmente a ingerência de Supervisores, Coordenadores e Diretores nesse ponto é uma das causas de ineficiência na implantação de um Sistema da Qualidade.

Cabem a eles as responsabilidades pela revisão e aprovação do POP.


Artigo elaborado por nosso parceiro de conteúdo, Leandro Rodrigues, CEO da Active Desenvolvimento.

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